A notícia de que um casal de idosos morreu em clínica de suicídio assistido na Suiça, me fez pensar sobre o quanto faz falta o conhecimento espírita à humanidade. Não me refiro ao conhecimento espiritual, porque na maioria das vezes, essas pessoas são ligadas a algum tipo de religião.
No caso em questão, o casal segundo informação dos filhos, viveram uma vida equilibrada e eram muito unidos, daí terem optado por dar um basta à vida, juntos. O que me faz crer, assim o fizeram para perpetuar a união e para que nenhum sofresse a perda do outro. Na visão materialista, uma atitude corajosa e bela.
Detentora de um mínimo de conhecimento da Doutrina Espírita, não pude deixar de pensar no desapontamento do casal, após consumida a vida e o despertar no mundo espiritual. Primeiro, por não terem conseguido acabar com a vida, que é infinita e que pertence ao espírito e não à matéria; segundo porque se existia o temor de sofrer dores na velhice, quando aqui na Terra, as dores enfrentadas seriam bem maiores que qualquer dor sentida aqui na Terra, por somar-se à dor moral e terceiro, porque não estariam juntos conforme o desejado, pois o ato de atentado à vida os afasta por longo tempo na eternidade. Essas informações sendo de conhecimento da humanidade, por si só bastariam para frear qualquer idéia ou pensamento acerca do suicídio.
Uma questão no entanto, chama a nossa atenção: desconhecedores que são da vida após a morte, estariam isentos diante da lei, de responder por tal atitude?
Aqui na Terra, o desconhecimento da lei, não nos isenta da responsabilidade de nossas atitudes. Também diante da Lei de Deus, que é todo justiça, misericórdia e bondade, tudo é levado em conta, podendo haver atenuantes, o que não podemos é deixar de responder pelos nossos atos.
A cada ação, uma reação. Quando nos utilizamos de mecanismos agressivos contra nossa organização material, esse mecanismo registra em nosso ser espiritual o agravante, de tal forma que, ao renascermos em novo corpo, traremos como registro do passado doenças ou limitações, muitas vezes vistas como erro da natureza e que nada mais é que nosso próprio erro atrelado a nós. Um exemplo disso, são os suicidas que se utilizaram de arma de fogo e destroçaram o cérebro e retornam com processos na área cerebral, como: surdez, síndrome de down e outras anomalias não explicáveis.
Dessa forma, nos sensibilizamos pelo gesto tresloucado de um casal próximo ao final de uma jornada concluída e que com tal gesto, prolongam indefinidamente sua experiência de vida em dolorosas reencarnações.
Por Dora Rodrigues
Veja matéria http://www.proparnaiba.com.br/administrador/maestro-e-sua-mulher-morrem-em-clinica-de-suicidio-assistido.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário